quinta-feira, 16 de julho de 2015

Arte-educação
























Aluna atrevidamente se apresentou como artista contemporânea e foi logo recitando:

"Mato seco.

Oh,

 Alimento não perecível

Carro sem gasolina

Ônibus sem combustível

É época de natal

O nome do meu gato é mingau

Vou colorir o meio ambiente

Com meu brilho natural

O dourado me fascina

O seu brilho me alucina

O amor da natureza me dá,
A plena certeza

Que a arte

Realmente é

Tudo!"


Por: Ana Carolina, 16 anos 2º ano B



Quando fui convidado por minha amiga para observação e presença critica na escola estadual Kuabayashi não tinha a mínima noção da experiência que absorveria.

Apesar de facilmente ter me acostumado a lidar com os alunos da rede estadual, jovens cheios de vida... Foi neste encontro que de verdade e na verdade refleti sobre a sensibilidade da sociedade “carente” de São Paulo.



Quem diria! Mesmo a escola fazendo parte da geografia do estado, não se pode negar que se é transportado para uma realidade totalmente contrastante com realidade urbana logicamente considerada periférica e muito menos ainda a central.

Ao descer no ponto final da União de Vila Nova às 8 horas da manha também conhecida como Pantanal na zona leste na encosta da marginal tiete, segui por uma estreita rua onde galos e galinhas ciscavam com toda audácia o chão que nada tinha de fertilidade, um clima rural, camponês, arisco dizer de acordo com meu imaginário - primitivo.


A arquitetura do colégio ainda que não tenha sido assinado pelo Oscar Niemayer, tornou-se tão gigantesca em referencia aos seus vizinhos, as residências, superficialmente eram tão minúsculas diante daquele prédio que poderíamos dizer que: A ESCOLA Paulo Kuabayashi É O MAIOR CENTRO DE CULTURA DAQUELA LOCALIDADE nos dias atuais, ainda que aos redores estejam cheias de presenças que deviam ser muito mais influentes de pesquisadores e suas teses como no parque ecológico do tiete, a USP leste, e a Universidade Cruzeiro do Sul, ETEC, FATEC enfim são vizinhos da antiga casa dos Matarazzo.


Bom, é sim! Através de pessoas comprometidas e 

responsáveis com aquela realidade que averiguei

 alguns pontos importantes para apreciação da

 criação artística e sua pratica educativa.




 Primeiro que observando o método de disciplina do professor que liderava com naturalidade e ainda sim de maneira nova, fresca, sem altas complicações acadêmicas, notava-se que o professor estava aliado à realidade daqueles jovens seres humanos, sendo benevolente em sua racionalidade. Agradecemos aos nossos mestres mortos ou vivos, foi quem nos deram a abordagem necessária. Rs.


Com muita alegria, pude presenciar observando e registrando o processo técnico, poético e filosófico e filantrópico! -risos-! , dos objetos tridimensionais que foram apresentados fundamentados ela artista arte-educadora Jaqueline Carvalho sob orientação da Ms. Rita de Cassia G Jimenez, e os excelentes professores irmãos³ de academia, intelectuais do PIBID se encontram todas as semanas nos períodos acadêmicos para discutir suas experiências e reflexões de variados temas ligados a arte e cultura contemporânea supervisionados pela Ms. Solange S Utuari, logo depois que as obras foram expostas na localidade escolar partiu para o parque Jacuí que fica as margens do rio Tiete.



<3